O final de semana foi de muita paciência...
Não podia sair da cama, exceto para ir ao banheiro. Deveria me manter deitada sobre o lado esquerdo do corpo, já que essa posição auxilia na circulação sanguínea. De tanto em tanto, mediam minha pressão, que não baixava de 14x10 mesmo com medicamentos. Tomei duas injeções de corticóides, uma em cada dia, para acelerar o amadurecimento dos pulmões do Matheus. (Essa é uma das grandes preocupações no nascimento de bebês prematuros).
Recebi algumas visitas, vários telefonemas, mensagens carinhosas, mimo do marido, pai, mãe e irmãos. Todos queriam me acalmar, pois sabiam que a palavra repouso não fazia parte do meu vocabulário.
Segui todas as recomendações, afinal esse esforço era por um bom motivo. Além disso, estava munida com um arsenal de palavras-cruzadas, livros e revistas. Tá certo que não tinha cabeça para esforço mental, mas era uma forma de distrair meus pensamentos que estavam fixos nos riscos que corríamos.
A segunda-feira transcorreu tranquila.
Eu tentava lembrar das palavras da minha médica: "um dia por vez". Fora isso, ficava atenta aos sinais de agravamento. Caso eu sentisse dor de cabeça, visão turva ou com pontinhos luminosos ou náuseas, deveria comunicar rapidamente às enfermeiras. Por enquanto, nada disso! Viva!!!
Obesidade na Adolescencia - Vida & Saúde
Há 14 anos
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