Era meio-dia. Foi tudo muito rápido.
Primeiro a anestesia. Em 10 minutos eu já não sentia mais minhas pernas.
Depois a sensação do corte. Algumas palavras da médica e o anestesista empurrou vigorosamente a minha barriga para baixo.
Por fim, uma forte pressão e um vácuo...
Foi então que ouvi o choro mais lindo desse mundo e meus olhos se encheram de lágrimas.
Eu havia dado a luz! Afinal, a luz!
Meu filho estava vivo! Nós estávamos vivos!
Vida! Bendita vida!
Vera, a obstetra, ergueu meu filho. Não tive noção do seu tamanho. Percebi que era todo perfeitinho. Pensei: "Ele é lindo!"
O levaram rapidamente e meu marido o acompanhou.
Fiquei ali sozinha, sendo literalmente costurada. Mas pouco importava. Eu agora era mãe!
Alguns minutos mais tarde, a pediatra trouxe meu filho, já vestido e com gorrinho.
Suas medidas: 1,765 kg e 41 cm.
Meu Deus, era mesmo pequenino! Eu queria abraçá-lo, protegê-lo, tocá-lo, beijá-lo.
Dei um longo olhar pro seu rostinho e pro Márcio que estava ao lado. Minha família!
É difícil encontrar palavras que descrevam o momento, mas a principal é amor.
Um amor que faz o pensamento parar. Um amor que faz compreendermos o infinito.
Amor... Amor... Amor... Amor... e mais Amor...
Novamente levaram aquele "pacotinho" da sala.
Nos reencontramos mais de 24 horas depois. Mas isto é assunto prá um outro Post!
Obesidade na Adolescencia - Vida & Saúde
Há 14 anos
Vais guardar para sempre esses momentos...são maravilhosos...sempre que chega perto do teu aniversário, e, no dia 23 de outubro às 16h e 38 min, teu pai e eu lembramos dos teus olhos, grandes e escuros olhando tudo, como que querendo conhecer o mundo...Te amamos....
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