Não vou me desculpar pela ausência no blog. Todos que sabem o quanto o tempo é uma questão de prioridade, entenderão.
( A propósito, não me contive e quero dividir com vocês a fofura que está o Matheus. Agora com 8 meses, 8,340 kg e 68 cm.)
Continuando...
Passei quase 24 horas na sala de recuperação.
Voltei ao quarto e não via a hora de rever o Matheus. Ainda sentia muitas dores e estava com dificuldades para caminhar.
Com o auxílio de uma cadeira de rodas, finalmente consegui acompanhar meu marido até a UTI Neonatal. Durante o tempo em que estive "de molho", foi ele quem zelou pela nossa cria.
Ao chegar na sala onde meu filho estava, não foi nada agradável vê-lo dentro de uma incubadora, cheio de fios, sondas e aparelhos. Só então me dei conta do seu tamanho e do quanto era indefeso. O choro foi inevitável. Agora incontido, descontrolado.
Nenhuma mãe é forte o suficiente prá não se abalar com a fragilidade do filho. Mas toda a mãe é uma super-mulher prá ajudá-lo a vencer. E agora, era esse o meu papel. O Matheus precisava de mim, a começar pelo meu amor, e claro, pelo meu leite!